Murilo Jambeiro de Oliveira
Brasil, 26 de janeiro de 2025.
Acredito que o adequado, e aqui é muito importante então como o discurso de Alexandre de Moraes, que não fosse feita espetaculização desse julgamento na televisão, mas sim feito de forma reservada em seu pleno. Lindíssimo o discurso de Cármen Lúcia, que delimita as agruras e os deveres da advocacia. Não estou agora achando em minha biblioteca, mas me lembrou um belíssimo texto de Tales Castelo Branco, que antigamente abria em algumas edições o Estatuto do Advocacia. Se alguém encontrar, se puder, por favor me mande pois acho um dos mais belos textos sobre a profissão que li quando comecei a estudar para ordem por dica do meu amigo Joe, o que se realizaria no V Exame Nacional Unificado: “A fé, a crença, as agruras da profissão e a resistência do verdadeiro advogado” por Tales Castelo Branco. Pois realmente, eu que fui aluno da Paulo Cunha Bueno, e até no Ministério da Justiça de Sarrubo, e vivo essas agruras.
E de repente, tudo vira um Sarro de B.O. o mais maluco nesse país, do Ministério Público, a Defensoria Pública, e o que mais se pensar, se de acordo com o artigo anterior que acabo de postar sobre o Presidente Lula no Japão, para além de curador do Museu de Arte Brasileira da Faculdade de Direito onde conheci ambos, considerarmos que capaz de Presidir o pleno dos Centros Acadêmicos da Monte Alegre em surpreendente paz, em meio absurdos muitos, como relatei aqui no artigo “16” (https://coexistencelaw.org/?p=464) diferente da Universidade de Columbia em Nova York que sofre corte de verbas, consigo ao menos dizer que para alunos, professores, e funcionários administrativos, nos importavam já naquele 2004 os financiamentos estudantis e as taxas de juros no país. O que me levou, no limite e ao cabo, ser uma espécie de direita curiosa do agro, conhecida como Via Campesina, que realmente mete muito respeito em Macron, mas nem sempre em nós quando destrói pesquisas da Embrapa.
Mas dito isso, ainda fala consignar mais uma vez, o Presidente Lula está no Japão, e diferente de Jango, não vamos precisar de Brizola para garantir sua volta, desde que consigam entender os ecologistas, que é muito melhor vender latinhas de Tofu para o Japão do que farelo de soja. Pois, nós gatos já nascemos pobres! Porém! Já nascemos livres! Desde que nesse país exista justiça de fato com advogados como descreve magistralmente Tales Castelo Branco o ofício do Advogado, e mais que isso, como Juízes e Ministros precisam de dados confiáveis e parcimoniosos para decidir sempre.
@CoexistenceLaw
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