Murilo Oliveira
Brasil, 26 de novembro de 2022.
No 11 de agosto desse ano dizia que faço uma confusão eterna entre Afonso Arinos da Cadeira 25, com Almino Afonso, pai de Sérgio Britto. É uma confusão talvez entre o povo do Equipe e o povo do Sion, onde estudei no Rio e em São Paulo. E eu trocaria fácil o Ministério do Trabalho pelo de Relações Exteriores, como de resto já morava na frente do Sion do Rio no apartamento do Chanceler Celso Amorim. Mas o curioso é Goffredo da Silva Telles e Zé Celso Matinez Corrêa serem correligionários no Integralismo, Goffredo enaltecido nas Arcadas do Largo de São Francisco por toda a intelectualidade influente hoje, que só não foi mais feliz, porque Goffredo ainda é tratado pejorativamente por familiares até hoje por passar “dois anos” em bares do copo sujo, onde me pergunto: até aquele que me ensinou “O Príncipe” de Maquiavel na faculdade ia ao bar, e não era lá um ídolo do alunado.
Até figuras também notórias em outros setores da intelectualidade influente ainda hoje, como Modesto Carvalhosa, se cobrava o papel de ter subtraído em noite de manifesto de Goffredo, a bandeira do Brasil da Reitoria daquela Universidade. Como de resto até a Chancelaria mais exata do período como Celso Lafer, com quem tive contato na FAAP e influente em governos tucanos, lá estava.
Mas o que quero dizer é sobre “nacionalidade abrangente” que deixei aqui em tratar sobre “O Turista Aprendiz” de Mario de Andrade. Mais recondito na cultura ancestral minha que qualquer relação com a Alemanha, que eu reporto a Vargas muito precisamente, e que se traduz como nacionalismo de tempos de guerra que aflora inclusive entre brasileiros os mais variados como o Integralismo, que não é bem o caso da minha ancestralidade da roça mas de um amplo espectro da intelectualidade mais variada da época, a minha ancestralidade vem do Movimento Pau Brasil de Oswald de Andrade se for falar a verdade.
Dizem, e aqui já tratando disso como eu prefiro e o Iphan fala sobre Mario de Andrade, “nacionalidade abrangente” como é hoje em dia, naquela época eram padrinhos da Cerâmica Gyotoku, e contratantes de muitos artesão japoneses do Liceu de Artes e Oficios de São Paulo, que fizeram na serraria de meus avós aqui na praça da Estação Ferroviária de Guaratinguetá onde chegavam de trem as toras do Paraná, os encraves e entalhes de todo o mobiliário de Igrejas como o Nossa Senhora das Graças aqui em Guaratinguetá. Quer dizer, torcer pro Japão desde o começo, tem um sentido tão estreito quando falamos de Japão e Alemanha, que só uma “nacionalidade abrangente” pode sobreviver ao fervor dos nacionalismos tacanhos que tomam conta de todos os povos, irrestritamente, em tempos de guerra.
Essa abrangência se faz necessária para a defesa de interesses nacionais, como por exemplo os da Fazenda, que tenta por exemplo a imprensa internacional mudar o nome para Ministério da Economia, para ser mais lógico com os dias de hoje. Na economia da PUC de São Paulo, que ainda não é viúva do governo como a PUC do Rio de Janeiro, aprendemos, como eu lembrei no mesmo 11 de agosto de 2022, a cultuar por exemplo André Lara Resende. Mas há quem goste mais de Pérsio Arida nessa mesma imprensa. E isso se dá porque somos abrangentes em nossa nacionalidade.
Por exemplo, em tempos de Copa do Mundo no Catar, tem argentina que só se dá bem catando uruguaio, e tem gente que prefere um reles mexicano como as vezes sou, alternativamente, em tendo que abranger mais do que o Brasil, entre a Japão e Alemanha, ainda prefiro o Japão. Entre a México e a Argentina, persiste uma coisa mexicana. E não sei se pelo Dia dos Mortos exatamente, ou pela Fênix, que é uma belíssima ave que em tendo seu Santuário no Cairo substuído por um aeroporto, no México tentaram construir em cima uma Igreja, que ruiu, e lá se mantém impávida a lembrança da Fẽnix.
@CoexistenceLaw
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