Ambiente de Negócios

Ambiente de Negócios

Murilo Jambeiro de Oliveira

Brasil, 19 de dezembro de 2024.

Eu quero ainda amarrar dos duas postagens sobre “Dados Curriculares” ( https://coexistencelaw.org/?p=1444 ) onde afirmo que além das minhas próprias questões em principio, a afirmativa que Inteligência Artificial desemprega abruptamente em massa não é séria, na realidade será necessário um contingente humano semelhante aquele que continha o tumulto no auditório, citado nas conferências de Freud, que ninguém estima ou programa ainda. Onde melhor dizendo, para que cumpra sua função social com responsabilidade precisará de muitos “operadores de inteligência artificial” humanos, e onde, mais precisamente se diz, as “bigtechs” tem condição pelo algorítimo e pela inteligencia artificial de conter abusos, e não tem! Se não, tem apenas pelo emprego de mais seres humanos.

Explico as Conferencias de Freud que eu propus para entender a inteligência artificial e até os algorítimos. Freud fala por exemplo de uma palestra em um grande auditório onde um indivíduo perturba a concentração de todos, e quando é colocado para fora, espanca a porta. Foi preciso cada vez mais esforço e mais gente para conter esse individuo que tirava a concentração de todos. Agora imagine que tudo que absurdamente grave em termos de convívio humano, de lei penal, sofre um número imenso de requisições da inteligência artificial. Mais que isso, imagine que a variedade de absurdos seja tão grande, que os seres humanos ensinam sem dó, sem parar, e criativamente para o sistema, que o sistema passa a responder hipóteses de uma forma absurda, ele não faz mais o papel enciclopédico, ele é praticamente um noticiário policial da pior qualidade, mal comparando. É preciso o emprego humano, para revisar a hipótese não prevista, bem como a insistente.

Então por exemplo, temos que criar o chamado ambiente de negócios favorável para ter milhares de “operadores de inteligencia artificial em português brasileiro” ao invés de dizer, a inteligência artificial, ou o algorítimo tem condição e obrigação de conter tudo. Pode-se obviamente se inserir o termo “Champanhe” e suas variantes, como políticos eleitos, no hall de expressões protegidas de origem, mas não soluciona nenhum problema para a conjunto da sociedade de forma alguma. E essa inserção será discricionária, circunstancial, pessoal, como toda a discussão se tornou. Não tem ninguém estudando e fazendo isso permanentemente. Sob o risco das crianças saírem com cada doideira que não temos o mais vago ponto de encontro entre gerações.

No que no artigo ultimo, intitulado “Papo de Cerca Lourenço” ( https://coexistencelaw.org/?p=1446 ) eu respondo para quem fala porquê as coisas se deterioram no Brasil, como o câmbio, se a casa está inteira arrumada? Porque no limite só se tem autoridade para inserir o termo “Champanhe” no sistema, não se tem uma regra geral que possibilite haver um call center, muito menos educação para posicionar as pessoas nesses call center, quando equiparei linguagem de programação a linguagem comum, já me dava conta que as pessoas devem falar português, inglês, espanhol, java, C++, e php. No computo final é isso, dá na mesma, e é uma necessidade igual, linguagem natural e linguagem de programação. O “Champanhe” entre lista de denominações de origem é a expressão da autoridade que vemos todo dia, o seu filho, para ficar nos absurdos da minha geração mais singelos e saudosos, ligar o telefone digitando ATDT e mais um monte símbolos, que fazia uma coisa falar com a outra, virou outro universo.

Expressões de autoridade as vezes servem a si, e apenas a si, quando na realidade a média da normalidade ideal para que certas coisas prosperem, para que entrem recursos no Brasil, é um esforço de pelo menos todos os parlamentares, de diretrizes de educação, leis trabalhistas, leis de direitos do autor, leis civis e criminais, adequadas a internet, e não a uma determinada empresa. As empresas vão passar, acredite que o legislador precisa e deve pensar em categorias de coisas, me causa arrepios de medo da inflação, quando lei fala uma cifra e não um percentual. E a tecnologia é uma inflação constante de hipóteses.

@CoexistenceLaw

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Murilo

Murilo Oliveira is a Brazilian lawyer, the themes proposed here are of variety, without political or religious purposes, as for all those who hold the angelic culture in great esteem. Visit: https://www.flickr.com/photos/198793615@N08

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