Murilo Oliveira
Brasil, 23 de fevereiro de 2024.
Há quase duas décadas, eu comecei a acreditar que a solução para a Palestina e para Israel, seria um Estado único, reunindo Judeus, Cristãos, e Muçulmanos, numa Israel una, com todos votantes. Essa opinião veio crescendo entre Israelenses nas últimas duas décadas. Alguns estudos que tive acesso nas últimas décadas indicavam que se chegaria a mais de 30% de Não-Judeus votantes em uma Israel una, como eu vim acreditando nas últimas duas décadas e veio ganhando força entre a população Israelense e no Knesset.
Ocorre que, por definição, como venho dizendo, nunca chegamos a reparação histórica prometida ao povo Judeu. Muito pelo contrário, foram desde a criação do Estado de Israel presidida por Oswaldo Aranha na Assembleia Geral das Nações Unidas, anos de muita tribulações até aqui. Anos vivendo com a constante negativa da existência do Povo Judeu. Mais que isso, a compreensão de muitos, como se viu recentemente na diplomacia internacional, é que Israel seria para o Povo Judeu uma defesa em si. A necessidade de ter um Exército do Povo Judeu.
Diante desse fato, e dessa minha opinião pessoal, recorro por exemplo a minha crença mais íntima no Catolicismo Apostólico Romano, de acolher imigrantes da Palestina. Solicito por exemplo que seja incluída nas intenções de São Pedro Apóstolo que todos os imigrantes Cristãos Ortodoxos do Mundo sejam acolhidos pela Igreja de Pedro se assim desejassem. Mais recentemente, destaco o sincretismo do feriado municipal do Primeiro Santo Nascido no Brasil, com a data comemorativa de Nossa Senhora da Palestina. E assim, como ocasionalmente digo até para amigos Libaneses muito ilustres, passo a acreditar e praticar, a crença de que aqui todos são felizes. Inclusive todos meus irmãos da Palestina.
Nesse momento, o que vemos, não diverge muito, ou se agrava muito, em relação ao que eu já disse nesse Blog. Passamos a ter “campos do mapa” isolados quase por completo, como ocorre com Gaza, se concretizado um cerco de norte a sul, fechando todas as bordas da Faixa de Gaza que comunicam com Israel, e sobretudo, fechando definitivamente a passagem de Rafah.
@CoexistenceLaw
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