Um Fundo de Verdade

Um Fundo de Verdade

Murilo Jambeiro de Oliveira

Brasil, 24 de junho de 2025.

O filme “O Pequeno Buda” de 1993 de Bernardo Bertolucci, me trás todo um contexto de lembrança que remonta talvez quando eu o assisti no cinema em 1993. Eu reporto em geral ao meu Batismo na pequeníssima Igreja Católica Apostólica Romana de Cristo Rei, no bairro do Jardim Aeroporto, em São Paulo Capital, no mesmo 11 de outubro de Verdi, no meu caso do ano de meu nascimento 1981, com meus avós paternos Heráclito e Flora, de padrinhos, já haver alguma atmosfera que remetia a alguma diferença sui generis. Uma talvez fosse que naquela manhã mudamos para uma casa mais confortável no mesmo bairro, ali próxima, onde depois do Batismo houve um almoço para família vinda do Vale do Paraíba, que em geral no dia 12 de outubro comemora o Feriado Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, aqui no Vale do Paraíba, para onde viríamos e voltaríamos muitas e muitas vezes, como terra natal de meus pais. Mas até no presente de meus padrinhos, que são dois nomes interessantes como a natureza e os átomos, um Anjo esculpido pelo maior artista plástico de Guaratinguetá, Quissak, que foi professor de artes plásticas de minha outra avó, havia ali um crédito, como o tal filme.

Já falei disso inúmeras vezes aqui no Blog, e hoje em dia até acho enfadonho repetir, e tenho horror quando um dos grandes mecanismos de busca da internet, que já não me parece confiável, diz segundo 2 milhões evidências: “Ele é o Papa!” É um jeito de ler as coisas que eu passei a não gostar, especialmente porque não acho que o verdadeiro Papa deva conviver com qualquer dubiedade além do recente convívio de Bento XVI com Francisco. E o Anjo é desde ali com 3 meses de vida mais explanatório do que qualquer outra hipótese. Eu sou até hoje um Católico Apostólico Romano praticante e torcedor. E acerto na torcida as vezes. Ela é forte onde eu vivo.

Mas porque estaria fazendo essa memória? No seguinte sentido, o filme “O Pequeno Buda” mostra no processo educativo daquele menino Ocidental um momento que para mim também é de uma iluminação que me exigiu 20 anos de retiro e dedicação a família, que explanado para ele, “O Pequeno Buda”, como o momento em que Siddhartah Gautama se encontra com a pobreza. E vou reportar o mesmo dado há mais de 20 anos atrás, e na ultima vez que estive como aquela que era uma liderança comunitária esclarecida, me despedindo de tal experiencia, ele fez questão que eu levasse comigo um livro apenas, “A Situação da Classe Trabalhadora na Inglaterra” de 1845 de Friedrich Engels. Repito, desde então foram 20 anos de reflexão, e como descreve o Bagavadeguitá, também há um momento que remonta aí a visão de uma família conflagrada.

O dado é, como os Monges que foram do Nepal a Seattle encontrar aquela família, não é corriqueiro que por aqui estivesse Uriel Arcanjo, bem como se refere a fundação de Universidade of Oxford em 1096, tendo até ali próxima a Woodstock Road, o primeiro e terno nickname de internauta, Woodstock, que em 1996 faz 15 anos, e como descrevo o 15 de julho tem “Equidistância Gregoriana” ( https://coexistencelaw.org/?p=868 ) e o 81 do ano só faz agravar certas sincronicidades, para não dizer M.J. ser um velho conhecido dos Hells Angels. Como aliás Joe Biden deixou a Presidência dos Estados Unidos da América com essa idade, Lula deve enfrentar uma reeleição no próximo ano com essa idade, o Grão Mestrado de Malta chega ao seu 81º Governo sem me ser completamente estranho. O que quero dizer é, se de Oxford até Guaratinguetá, sini qua non, pensar que passei os últimos 20 anos pensando sobre meu encontro com a pobreza, e me dedicando a problemas de família. Tal qual faço referencia a Siddhartha Gautama. Tal qual quando assisti, como quase tudo na minha vida que tem um sentido profundo, uma sabedoria profunda, em sendo no Brasil, alguém do lado não aguenta e ri do fato.

Me incomoda um pouco a essa altura dos fatos, tudo ser adverso. Sabe-se das politicas migratórias no mundo, sabe-se da dificuldade das universidades com isso, mas não deve soar como uma critica. Esse é o ponto, até para brasileiros, começou um movimento ancestral em algum sentido da politica atual, chamado “Ame-o ou Deixe-o”. E nem quanto a isso procuro o caráter contestatório de tal fato, pois não tenho alinhamento politico evidente com esse ou com aquele, embora muito triste com o fato de que hoje se discute na 4ª Vara Civil de Guaratinguetá, se eu tenho condições de ter uma cidadania brasileira como qualquer pessoa natural do Brasil. É de uma tristeza tão grande que a essa hora, a despeito de inúmeros esforços meus, alguns expressos aqui, não sou ouvido pelo judiciário, não é possível melhor diagnóstico de minha dislexia ou mesmo do longo processo de perseguição política que sofro nem mesmo pelo meu médico particular, e a compreensão muitas vezes limitada, de pai e mãe, que a despeito de um passado muito bem sucedido, foram sempre, como quando escolheram meu nome, operários, trabalhadores, como na época era Murilo o nome do Ministro do Trabalho. Espiritualmente e tudo mais, a erudição vai ao longe de uns de nós em relação aos outros, digo eu e meus pais, como por exemplo toparem em Seattle com Monges Tibetanos, pessoas absolutamente simples, na média da população, com preocupações que não se elucidam, e fazem com que façam hoje as piores opções para meu futuro. Para papai por exemplo, quando falei um pouco sobre essas nossas tantas coincidências, tudo que ele achou adequado fazer foi colocar na porta dos fundos uma placa: “Casa de Bento”. E não explica metade da história, só agrava um tipo de desconhecimento que então acredita numa renuncia plena aos assuntos mundanos, uma cassação arbitrária da Cidadania Pátria brasileira.

@CoexistenceLaw

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Murilo

Murilo Oliveira is a Brazilian lawyer, the themes proposed here are of variety, without political or religious purposes, as for all those who hold the angelic culture in great esteem. Visit: https://www.flickr.com/photos/198793615@N08

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