Murilo Jambeiro de Oliveira
Brasil, 6 de fevereiro de 2025.
Eu sou de um tempo, lá pelo Governo FHC, que a Israel e Palestina não eram menos conflituosos, mas havia uma sensação, que não era um conflito de dimensões globais, no sentido de que havia uma extensa cobertura da Folha de S. Paulo que eu lia todas as manhãs, mas tardes no GloboNews onde o que rolava era um Conta Corrente direto da Bovespa, que me inspirava até a ser uma das top 100 carteiras do simulador do Bozano Simonsen.
O que quero dizer com isso, e isso não é só com a Globo, só com a Band que passa todo o horário nobre falando do conflito, mas também do Lula que de repente não é alguem propositivo, que está em inaugurações, de chapéu, boné, bata, ou uniforme da petrobras, como costumou ser um epicentro de otimismo e de identidade do povo pobre, e se torna uma figura carrancuda, que apenas reage, num momento em que está sendo solenemente ignorado, e temo pelo que pretende acordar, se ele se assemelhar a um Venezuelano, no meio de um tipo de irracionalidade que está nos afundando.
Como a curva de juros ter subido antes do tempo por pressão da banca, e baixado antes do tempo por pressão de Lula, e de repente não responder a nada, ser uma arapuca, de plenamente irracional e contra producente. Num momento que não por isso tão exatamente até aqui, mas flerta com um risco politico, no que a desaprovação é esperada, nem precise ser virulento, diante de um oposição da opinião pública tão evidente, mas se voltar para os temas internos, pretendendo o otimismo.
Todos que gostam de política se pretendem algum tema mais central, mas determinados cargos são até concernentes a um universo de coisas, até para o Presidente da República.
@CoexistenceLaw
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