Murilo Jambeiro de Oliveira
Brasil, 04 de novembro de 2024.
Donald Trump até onde se sabe pretende tributar produtos chineses, a pergunta é que tipo de política de substituição de importações chinesas o mesmo propõe, associado ao aumento de tributos. E essa pergunta é adequada devido a pressão inflacionária.
Toda e qualquer intenção de empreender para produzir, nos Estados Unidos, no Canadá, no México, e aqui sei dizer um pouco do Brasil, implica em tomar dinheiro emprestado para abrir novas fábricas a juros baixos. E qual seria a questão? O uso dos juros básicos da economia, notadamente dos Estados Unidos, aquele que tomamos como patamar para ler o “juros reais” no Brasil, como politica contra inflacionária.
Até para apresentadores tarimbados dos canais de notícias é confuso, ouço alguns dizer que então os títulos americanos ficam mais caros, não é o caso, então os títulos americanos ficam mais baratos, sobe-se o juros, e reduz-se a liquidez. Esse é o ponto crucial, a redução de liquidez em todo mundo, acompanhado inclusive do aumento dos “juros reais” no Brasil (qual seja, juros americano somado ao valor restante da selic).
Ficamos mais próximo de produzir algo por um preço, supomos 10% mais caro como se ouve no Brasil que Trump pretendia o aumento em linha dos impostos de importação, o que não deixa de ser adequado, uma vez que aqui temos custos trabalhistas bem maiores, agora pensando no Brasil, algum respeito aos direitos humanos do trabalhador mais consolidado e fiscalizado como política de Estado, mas não temos quem queira dispor de dinheiro nenhum para empreender em tal atividade, de produzir tal coisa que o chines nos fornecia antes.
Se estivesse pensando com “The Boss” como estou pensando abaixo, nem mesmo o Americano do Norte vai fazer sua obrigação, mas deve sim viver de algum juros maior no Brasil? Quem sabe fazer política fiscal incentivar substituição de importação, aqui e acolá, sem se perder na política monetária?
@CoexistenceLaw
Share this content: